A independência

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Escolhi este tema para começar a escrever porque tem uma série de coisas que nós mulheres, desejamos na vida: uma profissão que nos realize, uma intensa vida afetiva, ser mãe, viajar, cultivar as relações pessoais, ser feliz e fazer novas descobertas. Mas se eu tivesse que escolher em minha humilde opnião, a conquista que considero mais importante, seria: A Independência

Não há quem não sonhe em trabalhar por conta própria, ser patrão de si mesmo, aqueles que conseguem não trocam por nada. Como conseguir isso? Dominando um ofício, indo além do que 
os outros aprenderam, fazendo as coisas do nosso próprio jeito, arriscando. Parece dificíl? E é.

E mais difícil ainda é ser independente no amor. Paixão não entra nessa conversa porque quando estamos apaixonados somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante. Já o amor, que é um estágio posterior, mais sereno e seguro que a paixão, permite o desenvolvimento da independência. 

Você não precisa estar em todos os lugares que o seu amor está, você não precisa concordar com tudo o que ele pensa, você não precisa abdicar dos seus projetos, você se sustenta, você conta, você existe. Tem gente que abre mão disso por puro comodismo, prefere ser uma sombra do outro e defende-se dizendo que não tem outro jeito. Mentira. É uma escolha: Ir sozinha ao cinema, pagar suas dividas, viajar, dirigir e não preocupar tanto com a opinião alheia. 

Confesso à vocês que nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e não responder as expectativas dos outros 
e apesar disso... gostar de mim. 

Me alegro do caminho andado e assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho mas deixá-la de lado porque agora ela me atrapalha, seu mundo de fantasias já não me interessa. Nossa, como é bom viver sem ter tantas obrigações ... que bom não sentir um desassosego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.  

Fonte: Line  

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